Gestantes imunizadas contra a Coqueluche

As grávidas de Curitibanos já podem imunizar-se contra a coqueluche. Isso porque a vacina dTpa celular entrou para o calendário nacional de vacinação. Para se vacinar, é preciso estar no último trimestre de gestação e procurar uma unidade de saúde com carteira de vacinação.

De acordo com a diretora de Saúde Luely Kadowaki, a vacina é oferecida a gestantes no último trimestre de gravidez e é a única que pode ser aplicada de maneira segura em pessoas adultas. A diretora comentou que, no Brasil, surgiram muitos casos de coqueluche, que acabaram chamando a atenção dos órgãos de saúde. Por isso, a vacina tornou-se gratuita, com a meta de imunizar o maior número possível de grávidas. “Pedimos para que as gestantes procurem a Unidade de Saúde de seu bairro ou do Centro e informem-se com a equipe a respeito da vacina, que é importantíssima para a saúde delas e dos bebês”, salientou.

Segundo Luely, ao imunizar-se contra essas doenças, a gestantes estará levando benefício também à criança, uma vez que a mãe passa anticorpos ao filho. No entanto, a vacina não confere imunização permanente e, após o nascimento, o acompanhamento vacinal deve acontecer normalmente.

 

Mais sobre a coqueluche

 

Coqueluche, também conhecida tosse comprida, é uma moléstia infectocontagiosa aguda do trato respiratório transmitida por uma bactéria. Os casos da doença têm aumentado em diversos países nos últimos anos.

O contágio se dá pelo contato direto com a pessoa infectada ou por gotículas eliminadas pelo doente ao tossir, espirrar ou falar. A infecção pode ocorrer em qualquer época do ano e em qualquer fase da vida, mas acomete especialmente crianças menores de 2 anos. Principalmente nas crianças e nos idosos, pode evoluir para quadros graves com complicações pulmonares, neurológicas, hemorrágicas e desidratação.

Casos de coqueluche costumam ser mais raros na vida adulta. No entanto, tosse seca e contínua por mais de duas semanas em jovens e adultos pode ser sinal de que foram novamente infectados pela bactéria, apesar de terem recebido a vacina na infância ou de já terem ficado doentes.

 

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