Reinaugurado Ginásio de Esportes do NM de Campo Leoniza Carvalho Agostini
Na noite desta quarta-feira (13), a Administração Municipal de Curitibanos, por meio da Secretaria de Educação e Cultura, reinaugurou o ginásio do NM do Campo Leoniza Carvalho Agostini, que recebeu o nome de Helga Wilma Grone.
Com investimento de R$ 531.964 em recursos próprios, o ginásio recebeu diversas melhorias para melhor atender os alunos da comunidade, entre elas a substituição e adaptação da iluminação da quadra por refletores com lâmpadas de LED modernas e com maior durabilidade, troca de pisos e revestimentos internos, além da reforma das arquibancadas, que agora contam com guarda-corpos instalados. A cobertura dos banheiros e vestiários também foi renovada, assim como todas as aberturas do espaço.
O ginásio também recebeu a instalação de novas redes de proteção com a modernização completa dos banheiros e vestiários, bem como uma renovação na fachada externa. É importante destacar que todo o projeto foi pensado para atender as questões de acessibilidade, garantindo que pessoas com necessidades especiais possam desfrutar do espaço com facilidade de acesso.
Quem foi Helga Wilma Grone?
Filha de Augusto Grone e Leocádia Grone, Helga Wilma Grone nasceu em Erechim (RS) em 1926. Seu pai era imigrante alemão e sua mãe filha de imigrantes alemães e moravam no Rio Grande do Sul.
Estudou no Colégio Evangélico de Marcelino Ramos até concluir o primeiro grau. Falava fluentemente a língua alemã. Cursou Técnico em Contabilidade e aprendeu muito cedo a profissão de corte e costura. Foi uma excelente costureira, trabalhando nesta profissão por muitos anos.
Casada com Casemiro Dalberto Baldin, não tiveram filhos, mas considerava os seus sobrinhos como filhos.
Após a morte de seu pai em 1965, assumiu a direção da empresa Marombas juntamente com sua irmã Helena e seu cunhado Doromeu Bossardi.
Foi pioneira assumindo responsabilidades empresariais, que para a época não era tarefa comum entre mulheres. Em 1972, com o falecimento de seu cunhado, enfrentou o desafio de administrar a empresa juntamente com a irmã Helena.
Helga também atuou como professora de religião aos alunos que eram evangélicos na escola Arcipreste Paiva, hoje chamado de Colégio Santa Terezinha. Gostava de cantar, fazia parte do coral da Igreja Luterana.
Dedicou toda sua vida para o trabalho e as empresas da família, que prosperaram assim como as comunidades vizinhas e em especial a localidade de Marombas.
Lutou e interviu junto as autoridades governamentais da época buscando melhor infraestrutura para construção de estradas e pontes. A Marombas, como ela dizia, era a “Menina dos olhos”. Todo o sacrifício era válido, sempre que fosse pelo Marombas.
Tinha orgulho desta terra, deste lugar, da fábrica, de seus funcionários que a grande maioria também eram seus grandes amigos. Helga foi uma mulher conhecida por sua garra e determinação. Contribuiu com exemplos de coragem e principalmente amor ao seu trabalho e a sua comunidade. Helga faleceu em 31 de dezembro de 2002, aos 76 anos de idade.