Produção leiteira gera renda

Cerca de 150 produtores de leite de Curitibanos tiveram muito que comemorar na última terça-feira (24), Dia Internacional do Leite. Isso porque, conforme dados da Epagri do município, a atividade, principal fonte de renda extra para agricultores, tem rendido uma produção mensal é de 600 mil litros.

De acordo com o engenheiro agrônomo da Epagri Marco Antônio Lucini, a produção anual chega a 7,2 milhões de litros, com um rebanho estimado em 2,8 mil cabeças das raças Gersey, Holandesa e mista.
. “Desses 150 produtores, estima-se que uns 20% transformem o leite e comercializam o queijo colonial diretamente aos consumidores finais na cidade”, informou.
Conforme Marco, a cadeia produtiva do leite movimenta cerca de R$ 10 milhões. Ele reforça que o potencial produtivo é grande no município, desde que sejam melhoradas as estradas e os acessos às comunidades onde as atividades são rotina.
Marco comentou que o leite foi incrementado no município com a chegada dos produtores dos Reassentamentos da Maesa, Bela Vista, Santo Expedito e Novo Amanhecer, e nos Assentamentos do Incra, Primeiro de Maio e Irmã Jandira. E, atualmente, a produção está distribuída quase todo o município.

HISTÓRICO
A atividade leiteira com pequenos agricultores chegou a Curitibanos junto com os Assentamentos do Incra e os Reassentamentos das barragens. Anterior a isso, nas décadas de 70 e 80 havia produtores tradicionais de leite como o Afonso e Cida Costa e Dirceu Costa.
Segundo Marco, o leite é uma atividade com renda mensal que viabiliza muitas dessas pequenas propriedades, mas é uma atividade diária, sem final de semana, feriado, dia santo que requer trabalho e dedicação. “A produção de leite entra como mais uma atividade de diversificação da propriedade junto com alho, cebola, feijão carioca, milho, soja, moranga dependendo de cada produtor”, avaliou.
A atividade leiteira foi praticamente financiada pelo Banco do Brasil e Cresol, nos últimos dez anos, na linha de crédito do Pronaf investimento, com juros subsidiados e com longos prazos para o pagamento. “Além do Banco do Brasil e Cresol, a Epagri teve um papel fundamental no processo, pois fez os projetos técnicos para esses produtores terem acesso ao crédito”, finalizou Marco.

 

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