Medicamentos devem ser usados com cautela

Medicamentos são grandes aliados da saúde. No entanto, podem se transformar em vilões se usados de maneira incorreta. Para tratar do assunto e trazer mais informações a Curitibanos, a farmacêutica bioquímica responsável pela Farmácia Básica Municipal Gianandréa de Almeida Solano Righes e a enfermeira do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Francielli Karine Pasa participaram do 5º Congresso brasileiro sobre o uso racional de medicamentos.

O evento, promovido pelo Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, com o apoio da OPAS/OMS Brasil, da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, reuniu profissionais da saúde de todo o país, no último mês.  

De acordo com as curitibanenses, o principal enfoque do congresso foi a importância da interdisciplinaridade para as ações em saúde. “Como profissionais da saúde, temos o dever e o compromisso de orientar os usuários do sistema único quanto ao uso racional de medicamentos, que engloba desde a conscientização médica na hora da prescrição, a necessidade de verificar se as substâncias consumidas interagem entre si, até o uso correto e o descarte quando encerrado o tratamento”, afirmou Francielli.

As profissionais observaram que infelizmente, são rotineiros casos de pessoas que iniciam um tratamento e deixam de usar o medicamento quando acaba a primeira caixa, por pensarem que ao sumirem os sintomas eles deixam de ser necessários. Assim como existem pacientes que fazem uso abusivo de medicações e se automedicam. “Fatos como estes são muito preocupantes, pois o uso incorreto e indevido dos medicamentos podem gerar graves complicações”, lamentou Gianandréa.

Para melhor orientar os pacientes, a Secretaria de Saúde busca integração entre os profissionais das farmácias básicas, do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e agentes da Estratégia de Saúde da Família (ESF) e deve, em breve, integrar os dados das farmácias municipais e os prontuários dos pacientes atendidos pela rede municipal.